O público em geral tarda em compreender algo muito simples:
Para nós da direita, toda a causa que a esquerda possa defender é invariavelmente uma série de desculpas e pretextos, meramente retóricos, para roubar poder das mãos do indivíduo e transferi-lo para as suas mãos, ou se quisermos: para as mãos do Estado.
Nós não vemos nada para além disso, vemos as coisas dessa forma bem "pragmática" e fria, sem poesias nem enredos emocionais.
Nós não combatemos a "natureza", nem os "operários", nem as "minorias", nem coisa nenhuma, nós combatemos apenas as reais intenções perversas que existem por detrás dessa cortina de causas aparentes, combatemos as "causas concretas", os resultados concretos.
Todos aqueles que acreditam nesses pretextos e julgam combater por uma real causa utópica são chamados por nós de "idiotas úteis". Aqueles que julgam combater por uma causa, mas estão na realidade combatendo por outra que não tem relação nenhuma.
"A causa nunca é a causa" como bem esclareceu Saul Alinsky, mentor da esquerda americana, em "Regras para Radicais".
Ainda assim, e apesar de ser tão fácil para o ser humano aderir a causas que sem esforço lhes conferem um estatuto de "ser moralmente superior", não deixa de ser extraordinário (e ridículo), que os mesmos socialistas, que no passado recente foram os causadores dos maiores desastres ambientais da história humana (vide União Soviética), consigam se impor, de cara lavada, de reputação ilibada, como "campeões das causas ambientais", e atribuir essa destruição ao "capitalismo".
O motivo pelo qual o socialismo é tão dado a desastres ambientais tem várias razões perfeitamente lógicas, inerentes ao poder absoluto, entre as quais a total ausência de freios em devastar a propriedade alheia e a ausência de consequências punitivas contra o Estado. (Não presta contas a ninguém).
Na imagem o exemplo pouco falado do Mar de Aral (bem menos famoso do que Chernobyl), totalmente "evaporado" pelas políticas desastrosas e inescrupulosas do regime soviético. O desastre pode ser visto do espaço, mas não é grande o suficiente para impedir a narrativa dos loucos sem vergonha na cara.
É fascinante a pré-disposição obstinada do ser-humano em ser feito de idiota...suponho que seja mais fácil ser idiota!
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