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A corda não é inquebrável


Estamos acompanhando mais um round na guerra que descrevemos já há anos. Neste novo capítulo o ministro mais ativo na destruição dos valores brasileiros inclui ninguém menos que o Presidente da República num inquérito inconstitucional desde sua criação. E é natural que sintamos angústia e uma sensação de sermos vítimas de mais uma agressão. Até quando? A corda é de elástico infinito? É disso que vou falar aqui.


Em primeiro lugar quero deixar claro que passei meses em dura alternância entre a vontade de romper com as amarras pseudo-democráticas e a intenção prudente de manter a paz o máximo possível. Mas agora creio ter entendido melhor esse cenário complexo e sutil.


A verdade primária é que estamos vencendo. O establishment está percebendo lentamente que seu tempo de predominância está chegando ao fim. O povo brasileiro de fato acordou para a realidade e não vai voltar a dormir. Portanto, esse povo fará questão de ter em mãos o processo político e isso inclui o voto impresso, a contagem pública dos votos e outras várias mudanças que forçosamente virão, nem que o povo tenha que as enfiar na goela gananciosa da classe política.


Essa vitória, que se torna mais contundente a cada dia que Bolsonaro permanece no poder, causa um pequeno efeito colateral que deve ser considerado. O risco decorrente de qualquer ruptura se torna mais alto. Daí a corda ser tão elástica. É do nosso interesse esticar isso ao máximo.


Mas não é um elástico infinito, estejam certos. Algumas linhas foram traçadas, ainda que nos pareçam tímidas. E uma delas diz respeito às eleições. O povo não permitirá nenhuma chicana eleitoral nem muito menos a repetição da barbaridade opaca que tivemos nos últimos pleitos.


O establishment está percebendo isso e se contorce como uma cascavel, tentando achar uma forma de impedir o inevitável. E é nesse período, daqui até outubro, que teremos que ter muito cuidado. São bandidos de verdade, assassinos psicopatas que não largarão o osso sem muita luta.


Já estamos em guerra. Todavia creio que estejamos aprendendo sobre isso também. Imagino que poderemos ter um segundo governo Bolsonaro com grandes ataques contra o sistema.


Ou uma ruptura antes das eleições, quando tudo ficaria mais fácil, apesar de mais doloroso. As Forças Armadas já aprenderam que não podem nem devem governar e não se repetiria o golpe que impediu a transição em 64. E tal ruptura aceleraria o trabalho de limpeza, esse fundamental para nossas aspirações de elevar o Brasil enfim ao seu lugar de merecimento.


Ou seja: para a bandidagem, se correr o bicho pega e se ficar o bicho come. Não terei pena em nenhum desses cenários. O mal que fizeram ao país foi tremendo e merecem um belo pontapé, desta vez sem chance de retorno.


Ainda veremos os regressistas saindo desse país ou se escondendo nas sombras, com medo e sem recursos. Basta persistirmos.


Coragem então é a palavra de ordem. Esta, como bem pontuou o Oi Luiz na live de ontem, deriva do Amor e esse temos de sobra, pelas nossas famílias, por Deus e pela nossa bela nação.


Caro lixo regressista, aceite. Perdeu, playboy.


Se não gostou, pode vir quente que o povo não está para brincadeiras.


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