Há, hoje, uma clara e agressiva campanha contra a masculinidade, que já afeta de forma preocupante os aspectos básicos da nossa cultura. O ethos masculino encerra uma miríade de valores sem os quais não há civilização.
Por exemplo, quando Hollywood nos informou que o novo 007 será uma mulher, muita gente ficou surpresa com o fato e achou que tudo se tratava apenas de uma ideia tola de um mau diretor ou roteirista.
Não é! O caso não é um mero acidente, mas sim o resultado de uma ideologia muito bem planejada e orquestrada, que visa eliminar completamente o ethos masculino da imaginação popular ocidental.
O objetivo é moldar no grande público os trejeitos e comportamentos que o Grande Irmão permita que seus cidadãos desenvolvam. As características masculinas milenares demonstraram ser um grandíssimo inconveniente para as ideologias totalitárias e, como tal, estão sendo eliminadas.
Caso você ignore os bastidores da academia, que precede a ação política e cultural da militância orgânica, isso pode soar meio conspiratório, mas, na verdade, há décadas a academia desenvolve teses contra a masculinidade.
Conceitos como masculinidade tóxica eram expressões bastante repetidas e comuns dentro da academia antes de serem inseridas no público. A ideologia feminista já era largamente usada na academia, como ferramenta de ataque a masculinidade, antes de estar em cada setor de marketing.
Vivemos num momento de transição, em que as estratégias ideológicas totalitárias estão sendo postas em prática nas políticas públicas e através dos grandes meios de entretenimento, notícia e propaganda empresarial, controlados, em sua imensa maioria, pelos revolucionários.
O fato é: uma vez que as características masculinas tenham sido eliminadas do imaginário coletivo, o próximo passo será a criminalização e, posteriormente, a eliminação física do sujeito que ousar não abrir mão da sua masculinidade.
Um Estado totalitário necessita da destruição do ethos masculino, só assim é possível transformar homens numa versão amistosa de um escravo. As grandes empresas de entretenimento são meras ferramentas de um projeto de poder maior e mais nefasto, que visa nos escravizar.
A figura masculina precisa ser totalmente aniquilada do imaginário público, e eles não irão descansar até que todo e qualquer resquício do velho homem seja completamente apagado da nossa memória. Os antigos símbolos masculinos não possuem mais espaço em Hollywood.
Eles são os antigos monumentos de uma cultura que eles visam subjugar. E é justamente por isso que o papel da figura paterna torna-se, a cada dia mais, indispensável na atual composição civilizacional.
Na medida que milhões de crianças perdem os referenciais públicos de masculinidade, tudo que lhes resta é o modelo paterno, igualmente vilipendiado pela promoção da ideia do sexo livre e pela negação radical da família.
Estamos no limiar de uma nova era de barbárie e violência, cujos atuais meios de entretenimento e propaganda são as estradas que irão pavimentar os futuros expurgos e genocídios da figura masculina. Se nada mudar, nossos netos irão guerrear pelo direito de ser um homem.
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