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A essência do mal


Esse é um texto que pode parecer diferente de tudo o que já escrevi até aqui, mas não posso deixar de dividir com todos algo que penso nesse exato momento, diante da gravidade do assunto.

Está sendo noticiado que Municípios e Estados vêm sabotando a aplicação das vacinas contra o covid na população, para sabotarem o Governo Federal. Uma notícia dessa jamais seria inventada; é óbvio que deve ser verdade. Até os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados falaram sobre o tema.


E, dessa vez, eu, que me considero uma pessoa forte, emocionalmente equilibrada, e bem ciente de que o mundo possui uma podridão que lhe é mesmo inata, fiquei realmente impressionado com o nível da canalhice desses políticos locais que, graças à decisão do STF, há um ano, controlam os rumos da pandemia no país.

Sempre repito que não vivemos nesse mundo a esmo, de forma errante, com um conjunto de fortuitos e acasos que movem nossa existência. Temos nosso livre-arbítrio, para nos dar o poder de decisão sobre nossas ações; e temos, especialmente, nossa transcendentalidade, que nos afasta do materialismo puro e nos transforma em seres com sentimento e com valores (princípios morais), e principalmente com noção do seu espaço no planeta.

E, nesses termos, devemos saber, sim, que o Mal está presente entre nós, e jamais se afastará. Considerando-se especialmente o fator do livre-arbítrio de que falei antes, que se por um lado é o poder divino concedido à espécie humana de escolher o que deseja fazer, por outro lado é, justamente, o que faz o homem cair na tentação de pecar e se afastar do que é certo, caminhando rumo à escuridão e caindo no abismo espiritual onde habitam os demônios, vetores do Mal que tenta atrair os seres humanos.

Abstraindo essa minha divagação, e passando-se para o campo prático, a se confirmar a notícia citada acima, de que Governadores e Prefeitos vêm boicotando a aplicação das vacinas para atacar o Presidente da República, a ocorrência é de uma insanidade jamais vista. O ato configura uma psicopatia sem limites; caracteriza a escolha livre e consciente dos governantes locais de negarem ao povo uma vacina apenas para que continuem morrendo a esmo (considerando-se que também lhe está sendo negado o tratamento com os medicamentos que todos já conhecem, e que já se confirmaram como eficazes, desde que ministrados no início da contaminação viral).

Qualquer um que tenha um pouco de discernimento para avaliar cenários políticos sabe que essa pandemia só vai terminar quando a maioria da população estiver vacinada. E o Governo Federal, ciente disso, elaborou um dos planos mais eficientes de vacinação de toda a história, que deveria ser motivo de orgulho nacional: rapidamente disponibilizou milhões de vacinas para os Estados, em uma logística nunca vista antes, e ainda correu atrás da produção da vacina nacional.

E o que fazem os governantes locais? Recusam-se a cumprir o plano de vacinação; mas recusam-se fazendo "corpo mole", deixando de agir de forma eficiente, aplicando as vacinas em passo de cágado, bem devagar, para que os resultados não apareçam, aumentando a maldade, para poderem acusar o Governo Federal, futuramente, de ter agido de forma ineficiente, incompetente, ou outro adjetivo pejorativo similar.

Não se trata mais de utilização política da pandemia. Trata-se de um crime contra os brasileiros; trata-se de um ataque ao próprio país; trata-se de traição. E trata-se do Mal agindo, em toda a sua plenitude, por intercessão da livre escolha daqueles que infelizmente possuem o poder sobre as vidas dos cidadãos, nessa questão da saúde pública e do combate ao vírus.

É preciso dar um basta a isso tudo!

Se essa notícia (que aparentemente é de fato verdadeira) a respeito da sabotagem na aplicação das vacinas se confirmar a coisa já mudou de figura. Estaremos diante de psicopatas agindo livremente, à luz do dia, na tentativa de destruição da civilização brasileira e atentar contra o Estado.

Nesse momento, será hora de lutarmos em outro campo de batalha, com outras armas. Não se transige com algo dessa natureza. Não se ajoelha para o Mal.

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