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A Farsa da Avenues e suas irmãs


Depois do recente imbróglio onde um aluno foi atacado por um professor lacrador após ter simplesmente divergido da visão regressista imposta pelo docente, observei que muitas pessoas desconhecem elementos fundamentais da nossa realidade de ensino.


O que são essas escolas "maravilhosas", com cheirinho de primeiro mundo e que prometem formar "cidadãos globais"? O caminho para a compreensão dessas instituições começa no dinheiro, como bem observou o amigo Fabio Vtt, aqui no Facebook.


A Avenues aqui no Brasil nasceu com investimento de centenas de milhões de reais. Os detalhes importam pouco aqui. Até atrapalham. Mas a primeira lição é que escolas não sustentam centenas de milhões de investimento, jamais. São negócios intrinsecamente limítrofes.


A Escola Eleva, no Rio de Janeiro, é outro exemplo. Instalada num famoso casarão da Zona Sul carioca, totalmente reformado para abrigar a instituição, seguramente não vai se pagar dentro da janela de existência do seu proprietário.


Então, por que constroem tais escolas? Se o dinheiro mostra que não é financeira a motivação temos que olhar para seu irmão siamês: o poder.


Tanto a escola paulista (multinacional) quanto a Eleva propiciam aos seus donos a ferramenta adequada para moldar o pensamento da elite local. E isso interessa aos bilionários, evidentemente, por uma questão de poder.


Observa-se um aspecto disso na esfera econômica onde eles garantem a perpetuação do modelo que os encheu de dinheiro, com os maiores cérebros da sociedade empenhados em agir como ratinhos correndo numa gaiola enquanto esperam seu prêmio anual ou semestral. Tais cérebros assim ocupados não irão se tornar concorrentes e não irão jamais permitir a disrupção do grande sistema em que se viram instalados. É o caso mostrado no filme Matrix.


Já na esfera pessoal a satisfação é outra. Como um vilão de 007 essas figuras se imaginam controlando o mundo através das crianças lá entregues por pais ávidos por vencer na competição mais despropositada da história da humanidade. Uma competição que leva muito usualmente a vidas vazias, a famílias desestruturadas, a crianças esquecidas perambulando pela cidade entre uma atividade e outra nas mãos de babás que passam mais tempo com elas que os pais, pois esses estão correndo na gaiola.


Esse não é um texto anti-capitalista nem anti-trabalho. De forma alguma. A questão é a forma como o trabalho é feito e as prioridades impostas pelos pais em suas vidas.


Será que o estímulo ao crescimento de mega-corporações pode ser benéfico para a Humanidade? É evidente que não mas isso é assunto para outra conversa. Mas a conexão com esse assunto que estamos tratando aqui é completa.


Num mundo que foi controlado pelo pensamento mais rasteiro desde os tempos do Marquês de Sade, cabe a nós entender uma realidade algo assustadora:


As escolas são elementos de deformação mental, em sua maioria.


Os pais que ora confiam às escolas a formação de seus filhos, aplaudindo uma autoridade que os professores jamais poderiam ter e que usam incontinenti para deteriorar aquela paterna, que é a fundação e esteio da família, estão literalmente pagando a corda que os vai enforcar.


Como escapar disso? O sistema, como dizem, é bruto e luta com selvageria para se proteger. Caminhos como homeschooling são soluções óbvias e por isso mesmo são tão atacados pelo sistema. A sociedade deve então agir no sentido de negar poder a esses antros de destruição e incentivar o crescimento de soluções alternativas.


Mas quem vai querer arriscar-se a perder o lugar na primeira fila? Muitos só perceberão que essa primeira fila não leva exatamente aonde imaginavam muito tarde, infelizmente.


Então chegamos à solução, clara, evidente e constantemente martelada em nossas cabeças duras pela realidade:


Cuidemos dos nossos da melhor forma que pudermos e mantenhamos uma distância cada vez maior dos aspectos doentios da sociedade. O caminho é esse, é lento e ainda por cima assustador.


E aqui vemos o que é o cerne dessa questão. A luta do revoltado contra Deus. No fundo um Soros nada mais é que um homenzinho amoral que se encolhe de vergonha em sua cama antes de dormir, sabendo-se ridiculamente frágil e doentio. Como os marujos amaldiçoados em "Piratas do Caribe", que não conseguem sentir o sabor das iguarias que consomem nem podem ser por elas satisfeitos, os poderosos que acham que estão vencendo os cristãos de fato apenas rastejam para um lugar cada vez mais árido e insalubre.


Enquanto que nós continuamos a caminhar sobre a sombra protetora e amorosa do Senhor.


Protejam os seus, confiem em Deus e digam um sonoro NÃO aos cantos de sereia de vilões que oferecem dicotomias inexistentes. A vida dessas figuras sequer faz sentido, mesmo para eles.

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