A imprensa americana tenta esconder, mas há um "vulcão dando sinais de erupção" nos EUA, em relação aos mandatos de vacina, imposto por Biden, que obriga instituições públicas e privadas a vacinar empregados ou pagar pesadas multas.
No final de semana, a Southwest Airlines foi obrigada a cancelar mais de mil voos. Oficialmente, o motivo foi um conjunto de fatores, como problemas de tráfego aéreo em Jacksonville, aumento de demanda no feriado e mau tempo na costa leste.
Porém, há evidências que os cancelamentos foram causados por pilotos se negando a fazer horas extras, como protesto contra a obrigatoriedade da vacina. Um representante do grupo "Freedom Flyer" afirmou em entrevista ao Tucker Carlson que foi esse motivo dos cancelamentos.
Além disso, os "problemas" com o controle de tráfego aéreo em Jacksonville teriam sido causados por uma greve branca, com vários controladores deixando de aparecer para trabalhar. A explicação oficial é que "exercícios militares" obrigaram vários aviões a serem redirecionados.
O grupo Freedom Flyer estima que 30% dos colaboradores da Southwest não são vacinados. Com a retomada da economia, e das viagens, a greve de uma pequena fração desses colaboradores pode gerar o colapso das viagens aéreas nos feriados do final do ano.
Os problemas não se restringem ao setor aéreo. No estado de Nova Iorque, um dos que impuseram mandatos mais agressivos de vacinação, pelo menos 60 mil profissionais de saúde foram afastados nas últimas semanas, produzindo o cancelamento de cirurgias e longas filas no atendimento.
Em Seattle, 40% dos policiais podem ser desligados por não se vacinarem, segundo a Fox News. Entre os militares, há forte descontentamento com a imposição da vacina. Em alguns grupos das Forças Especiais, até 50% dos integrantes não tomaram a vacina.
Motoristas de caminhão, já em falta há tempos, também estão se negando a cumprir os mandatos, assim como professores, bombeiros e outros trabalhadores essenciais. Enquanto a imprensa não cobre a história, há movimentos de desobediência civil sendo organizados nas redes sociais.
No final, a obrigatoriedade pode gerar o efeito inverso do pretendido pelo governo, pois muitas pessoas que poderiam ser convencidas a aplicar o imunizante, acabam adotando uma postura de resistência, por motivação política. Isso se o objetivo for mesmo vacinas as pessoas.
Há a possibilidade dos mandatos de vacina estarem sendo utilizados para uma "limpeza" na administração pública e nas Forças Armadas, onde defensores das liberdades individuais são afastados e substituídos por burocratas coletivistas, apoiadores do Partido Democrata.
Não podemos esquecer que durante a campanha, Biden, Kamala Harris e outros líderes do Partido Democrata chegaram a questionar a velocidade do desenvolvimento das vacinas e sua segurança, pois foram desenvolvidas na administração Trump.
Após a eleição, Biden passou a defender as vacinas, mas afirmou, mais de uma vez, que não obrigaria ninguém a se vacinar. A presidente da Câmara chegou a dizer que um mandato de vacinação seria "ilegal e condenável", pois ninguém deveria ser obrigado a se vacinar.
Nos últimos meses, a postura mudou, conforme a pandemia continuo avançando, mesmo com boa parte da população vacinada. Já morreram mais americanos de Covid sob Biden, do que sob o governo Trump. O cálculo político dos democratas é jogar para seu eleitorado, que apoia as medidas.
Além disso, os democratas consideram que entre independentes, que decidirão as eleições do ano que vem, há mais apoio do que contrariedade com essas medidas. O objetivo é colar nos republicanos a pecha de "negacionistas", apesar de 60% deles terem se vacinado, segundo a CNN.
O certo é que a imposição desses mandatos gera ainda mais divisão política e conflito, num país que já está profundamente dividido. Caso a resistência aos mandatos de vacina aumente, causando greves e caos, a estratégia política democrata acabará sendo um tiro no pé.
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