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Afeganistão: o retorno dos radicais e as consequências

  • Foto do escritor: Generalidades
    Generalidades
  • 16 de ago. de 2021
  • 2 min de leitura

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Em 1979, Leonid Brezhnev mandou os tanques da sua URSS para o Afeganistão para sustentar seus aliados comunistas que haviam dado um golpe de Estado no ano anterior. Os soviéticos se meteram em um ambiente complexo com balanços delicados.


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De maioria muçulmana, o Afeganistão não ficou contente com as políticas dos golpistas alinhados com a URSS que atentavam contra a propriedade privada e a fé islâmica. E surgiu uma insurgência inédita, de matriz religiosa e com poder de atrais aliados de todo mundo pela fé.


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Zbigniew Brzezinski, conselheiro de segurança dos EUA, e Jimmy Carter tiveram a ideia de apoiar a resistência jihadista para conter a invasão soviética. O fino balanço de forças afegão ficava ainda mais instável.


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Os combatentes islâmicos ganharam fama. Foram recebidos na Casa Branca por Reagan e foram celebrados como aliados importantes na convenção da expansão comunista.


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Os jihadistas chegaram a ganhar filme. Rambo 3, se passou no cenário de guerra afegão. O filme mostra o inimigo soviético sendo massacrado pelos insurgentes, com o apoio fundamental do personagem de Sylvester Stallone.


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Os jihadistas venceram os soviéticos mas não se deram por satisfeitos fundaram o Talibã e conquistaram o país inteiro. Instalaram um regime de trevas com total desrespeito aos direitos humanos e anulação das mulheres como indivíduos. As burcas são símbolos da tragédia.


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Incubadora de terroristas, eles abrigaram o sauditas Bin Laden e sua al-Qaeda, quando da realização dos atentados de 11 de Setembro de 2001. Razão pela qual o país foi invadido dando início a 20 anos de guerra.


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A retirada dos americanos deixou um vácuo de governança e segurança que permitiu ao Talibã avançar de forma rápida e brutal. O desequilíbrio daquele ecossistema social e político tribal, em 1978, se tornou irremediável. Todas as ações tomadas desde estão só pioraram o quadro.


A retirada dos EUA é tão ou mais trágica que o início do conflito. Um desastre diplomático e político que mancha de forma indelével a administração Biden e a própria liderança americana que virou as costas para quem ficou a mercê do Talibã.


E os Talibãs que surgiram para proteger o Afeganistão do comunismo soviético hoje estão prestes a se tornar um satélite dos comunistas chineses. A China não vê e não é problema algum no que o Talibã faz. E o Talibã faz de conta que os uigures não existem.

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