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Didier Raoult, o defensor da Cloroquina, mudou de ideia?


VERDADE DOS FATOS avaliou e concluiu que é TOTALMENTE FALSA a afirmação da Época/Globo que o “Maior defensor da cloroquina, o médico francês Didier Raoult admite pela primeira vez que medicamento não reduz mortes.”

Também que havia assumido que a “substância não diminui necessidade de UTI e do paciente precisar de oxigênio”



Em primeiro lugar, a DISTORÇÃO da notícia começa imediatamente na manchete, uma vez que o estudo foi direcionado sobre a CARGA VIRAL, e não aumento ou redução de mortes.

Por essa razão, a notícia publicada é FALSA, como será esclarecido e comprovado a seguir.


A NARRATIVA

O negacionismo contra o tratamento precoce à base do protocolo indicado pelo Ministério da Saúde anda em alta na grande mídia, inclusive com o apoio censurador do Twitter, Facebook, e Instagram.

O estopim foi a liberação da vacina chinesa (17) e o estardalhaço provocado pelo governador de São Paulo, Sociedade Brasileira de Infectologia e veículos da grande mídia esquerdista, que atacam a todo o momento aqueles que defendem o uso precoce dos medicamentos estudados pelo médico microbiologista Didier Raoult, também atacado pela esquerda e sua patrulha negacionista desde a sua primeira publicação, em março de 2020.


A revista Época, do grupo Globo, não para de passar vergonha com suas publicações mentirosas e irresponsáveis em sua saga na defesa intransigente das vacinas e fortes ataques coordenados a qualquer forma de tratamento precoce com os medicamentos estudados pelo médico, a hydroxychloroquine e azithromycin.

A manchete, por si só, já determinou o rumo da publicação.


Porém, o conteúdo é mentiroso, pois deturparam trechos do artigo publicado pelo médico, e chegaram até a montar um parágrafo com partes de trechos da publicação científica.

No Brasil, trata-se de um crime contra a propriedade intelectual. Caso o médico fosse brasileiro, poderia acionar judicialmente a revista irresponsável por deturpar e montar uma farsa, exigindo reparação civil para isso.


Afirmou então a publicação:

“Principal promotor da hidroxicloroquina como tratamento para a Covid-19, o médico e microbiologista francês Didier Raoult admitiu pela primeira vez que a substância não reduz a mortalidade ou agravamento da doença. O pesquisador fez a afirmação em uma carta publicada em 4 de janeiro no site do Centro Nacional de Informações sobre Biotecnologia, da França.

"As necessidades de oxigenoterapia, a transferência para UTI e o óbito não diferiram significativamente entre os pacientes que receberam hidroxicloroquina com ou sem azitromicina e os controles feitos apenas com tratamento padrão", escreveu Raoult em nota assinada por toda sua equipe, de acordo com o jornal Le Figaro.”



A notícia, segundo a revista Época, foi baseada em outra do jornal Le Figaro.

Então, fomos à busca da fonte informada por Época, originada de uma notícia publicada pelo referido jornal e, após tradução, localizamos a mesma falácia:

“As necessidades de oxigenoterapia, a transferência para a terapia intensiva e a morte não diferiram significativamente entre os grupos”, escreve a equipe do professor de Marselha em sua nova nota.”


Porém, um fato chamou a atenção: o texto publicado pela Época é diferente daquele publicado pelo Le Figaro, apesar de ambos serem tachados literalmente de “FAKE NEWS”, pois já foi desmentido pelo próprio Didier Raoult em seu Twitter.

O texto do Le Figaro foi retirado do artigo, porém, deturpado no seu sentido.


Já aquele publicado pela ÉPOCA, foi completamente adulterado, sendo inseridas partes “soltas” do artigo para formar um NOVO PARÁGRAFO, uma montagem de palavras manipuladas.

Em nenhum momento do artigo há a expressão: “pacientes que receberam hidroxicloroquina com ou sem azitromicina”.


A VERDADE

Para comprovar essa FARSA, publicaremos o artigo, na íntegra, traduzido e sem nenhuma edição, conforme está disposto no site da National Center for Biotechnology, de 04 de janeiro de 2021, veja:

“Concordamos com os colegas que os resultados clínicos também são elementos-chave a serem considerados ao avaliar o efeito da combinação de hidroxicloroquina-azitromicina (HCQ-AZ) [1].


Para tanto, reanalisamos nossos dados em todos os pacientes inscritos em nosso estudo (n = 42) e, além da depuração viral ao longo do tempo, analisamos os desfechos clínicos, incluindo a necessidade de oxigenoterapia, transferência para unidade de terapia intensiva (UTI) , óbito e tempo de internação.


A necessidade de oxigenoterapia, transferência para UTI e óbito não diferiram significativamente entre os grupos. O tempo de internação hospitalar e a persistência viral foram significativamente menores no grupo de pacientes tratados, em comparação com o grupo controle. O tempo de internação foi calculado em 38 dos 42 pacientes, pois dois pacientes morreram, um teve alta contra orientação médica e faltou informação para um paciente (Tabela 1).


Concordamos que a combinação HCQ-AZ pode potencialmente levar a interações medicamentosas. Prestamos muita atenção para evitar essa combinação em pacientes com doenças cardíacas, ECG anormal, discalemia ou o uso rotineiro de outros medicamentos de interação.


A avaliação sistemática pré-terapia incluiu análise de eletrólitos séricos e um eletrocardiograma com medição de QT corrigida (fórmula de Bazett). O monitoramento de análise de eletrólitos séricos foi realizado em pacientes com níveis basais de potássio sérico baixos.


O eletrocardiograma foi realizado de rotina 48 horas após o início do tratamento. O tratamento com HCQ foi descontinuado quando o intervalo QT corrigido (QTc, fórmula de Bazett) era> 500 ms, e a relação risco-benefício do tratamento com HCQ + AZ foi estimada pelo especialista em doenças infecciosas e concordada com o cardiologista entre 460 e 500 ms.


Não foram observados casos de torsade de ponta ou morte súbita. Desde a publicação deste artigo, tratamos um total de 3.119 pacientes com HCQ-AZ por pelo menos três dias. Prolongamento do QTc (> 60 ms) foi observado em 25 pacientes (0,67%), resultando na descontinuação do tratamento em 12 casos, incluindo três casos com QTc> 500 ms.


Nenhum caso de torsade de ponta ou morte súbita foi observado, incluindo nos 9,5% pacientes com mais de 65 anos de idade [2]. Finalmente, concordamos totalmente com os colegas em prestar atenção aos níveis de magnésio, com suplementação, se necessária, para prevenir arritmias potencialmente fatais.”


Fonte: Traduzido por GOOGLE TRADUTOR.

Destacamos o trecho do primeiro parágrafo que traduz o objetivo do artigo publicado: COMPROVAR A REDUÇÃO DA CARGA VIRAL com o tratamento à base de hidroxicloroquina e azitromicina:

“O tempo de internação hospitalar e a persistência viral foram significativamente menores no grupo de pacientes tratados, em comparação com o grupo controle.”


O próprio título do artigo é claro: “Eficácia clínica e perfil de segurança da hidroxicloroquina e azitromicina contra COVID-19”.


Esse trecho foi ignorado por ÉPOCA e LE FIGARO, justamente porque desmentem as próprias narrativas que publicaram, comprovando a MANIPULAÇÃO VERGONHOSA da notícia.

O tratamento com HC + AZY demonstrou uma significativa redução de carga viral, esse é o objetivo da publicação.

No artigo, vulgarmente chamado de “carta” por Época e Le Figaro, também é possível perceber que o médico Didier Raoult e sua equipe apresentaram gráfico que mostra a surpreendente diminuição de carga viral (objetivo do artigo) dos pacientes tratados com os dois medicamentos:


É possível perceber a informação “NEGATIVITY OF VIRUS BY RT-PCR”, que após tradução significa: “NEGATIVIDADE DE VÍRUS POR RT-PCR”, com indicação de dias 3 a 7, e logo em seguida, o percentual de redução da carga viral, variando entre 62,5 a 100%.


Para quem não sabe, o RT-PCR é o exame que detecta o vírus da covid-19 no organismo.

“Considerado o “padrão ouro” ou “padrão de referência”, o RT-PCR é o exame que identifica o vírus e confirma a covid-19. Para isso, o teste busca detectar o RNA do vírus através da amplificação do ácido nucleico pela reação em cadeia da polimerase.”


Destaca-se a evolução do tratamento no “DAY 5” e “DAY 6”, onde houve redução de 100% da carga viral, demonstrando a eficácia do tratamento com os medicamentos conjuntamente, e desmontando a FARSA criada pelo LE FIGARO e revista ÉPOCA de que o médico francês “admitiu pela primeira vez que a substância não reduz a mortalidade ou agravamento da doença”.


Ainda, na publicação do Le Figaro, Yanis Roussel, responsável pela comunicação do IHU em Marselha, também DESMENTIU a fala atribuída a Didier Raoult, e lembrou aos incrédulos que as conclusões do estudo em questão não se referiam à mortalidade, mas sim à carga viral:

“Quem usa esta carta para fazer de conta que Didier Raoult mudou de opinião sabe muito bem que não é isso que está escrito ali. Mais uma vez, mostram má fé na luta política que lideram, sabe Deus por quê, há um ano ”.


O próprio médico microbiologista francês, Didier Raoult, desmentiu a farsa em sua conta oficial do Twitter:



Traduzindo:

“A eficácia do HCQ + AZ na redução da duração do transporte viral, demonstrada em nosso estudo IJAA, foi confirmada, com subsequente demonstração de eficácia na mortalidade.

Nunca mudamos de ideia.

Detalhes em nossa última revisão:


Fonte: Traduzido por GOOGLE TRADUTOR.


O estudo de Raoult se baseou exclusivamente na REDUÇÃO DA CARGA VIRAL, o que foi comprovado no estudo, e no gráfico dele retirado:



Portanto, É FALSA a afirmação atribuída a Didier Raoult, o maior defensor da cloroquina, de que ele teria mudado de ideia e admitido o fracasso de seus estudos.

Por isso, VERDADE DOS FATOS classifica a publicação feita pela revista Época como “NOTÍCIA FALSA”, incluindo a sua fonte de desinformação, o jornal francês Le Figaro.


Além, é claro, de classificá-los como TOTALMENTE IRRESPONSÁVEIS no trato da notícia, comprovadamente manipulada a fim de fortalecer a narrativa negacionista de tratamento precoce com os medicamentos sugeridos no protocolo do Ministério da Saúde.


Recebem então, Época e Le Figaro, merecidamente o selo de “NOTÍCIA FALSA”.

VERDADE DOS FATOS, a verdade sempre.



Com informações do Instituto Força Brasil e Agência de checagem Verdade dos Fatos

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