Por trás de TODAS as bandeiras de esquerda há estudos, pesquisas, debates, seminários, livros e cursos. Defesa da maconha? Inúmeros trabalhos acadêmicos. Difusão de práticas sexuais entre crianças e jovens? Dissertações e teses. Politização da esfera privada? Palestras, seminários e congressos.
Antes de chegar à discussão pública, a tese é debatida e estudada até alcançar um patamar de "seriedade" acadêmica, que significa: muitos livros, eventos e artigos sobre o assunto.
Não foi a esquerda que inventou este caminho: este é o procedimento natural. Não há presunção. Não há sequer imposição sem a existência de um estudo prévio. Não interessa o tamanho do absurdo, pois o absurdo foi tratado de forma "acadêmica" e "científica". Por exemplo, até o genocídio foi seriamente discutido entre doutores de famosas e seculares universidades antes da humanidade assistir aos maiores banhos de sangue da história.
Comento isto porque, na direita, há muito mais presunção do que estudo. Da mesma forma, não interessa se há uma grande concordância em torno de um assunto, se há estudos no estrangeiro sobre tal e qual temas: se não há estudos por trás, se não há a transposição séria de estudos estrangeiros para a nossa realidade, toda a nossa ação será classificada como impulso irracional e selvagem, como pura imposição "fascista".
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