Essa situação de coronavírus passará, mas que fica é o eterno medo da morte - ele ganhou mais força.
Quando olho umas décadas atrás sinto um bofete na cara. Para uma geração que perdia filhos por falta de antibióticos e analgésicos, está feita uma outra de covardes.
A história feita por homens que adentraram na mata sujeitos à malária, febre amarela, tifo e outras tragédias não servem para forjar os marmanjos de agora, enclausurados voluntariamente no medo.
Seres que tiveram ao seu dispor o melhor de nossa geração retribuem a paga com cagaço. Homens feitos que deveriam proteger suas mulheres agem, ou prometem agir, como canalhas.
O reflexo de uma criatura que vive para esse mundo é o perene medo de morrer, e como fariseu, ostenta uma valentia "cristã" caiada e oca.
Barbados que se pudessem matariam seus velhos para roubar seus lugares na fila da vacina.
Mulheres e crianças primeiro não faz parte do coração desses vermes, os jogariam aos leões para salvar a própria pele.
NÃO HAVERÁ vacina para todos, SAÚDE é um BEM, financeiramente falando, e espiritualmente também! Eu fico imaginando meados de maio esses covardes sabendo sua possibilidade de não ser vacinado, como se comportarão?
Se, olha só, SE vacinarem 2 bilhões de pessoas será muito, vão passar ano que vem dando picada no braço. Gente mesquinha, má, que exige ser o primeiro - burgueses, juízes, promotores e outros hipócritas.
Enquanto isso o TRABALHADOR enfrenta o ônibus lotado diariamente e conta somente com Deus, com sua esperança. O motoboy, a balconista, esses são os verdadeiros seres de CORAGEM. Provavelmente já sabem que estão preteridos nessa conta.
Ainda na esteira dos canalhas os burgueses que acham que tem preferências sobre outros pelo direito de viajar, egoístas! São os mesmos que rogam empatia (para si próprios) e determinam o fikincasa geral.
Ao barbado que é meu contemporâneo digo que é bom que exercite a confiança e a fé. Enfrente a ínfima possibilidade de morte como um HOMEM! Esto vir (do latim - seja homem).
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