Estes momentos de trevas ocorreram muitas vezes ao longo da história do Ocidente, em nível local, hoje está em nível mundial.
Mesmo os escravos "xinezes felizes" e sem máscara aglomerando na passagem do ano gregoriano estão nas trevas muito antes que nós. A África, totalmente dominada pelo socialismo ou pelo socialismo islâmico que prometeu "liberdade dos colonizadores" caiu num poço de trevas desde os anos 1950. As antigas colônias francesas orientais também estão nas trevas pacíficas do domínio do comunismo "xinez".
A Rússia não saiu das trevas. A Europa desce os degraus. O Brasil, mesmo vendo de vez em quando um brilho que entra pelas frestas, também tateia no escuro.
Para a maioria, não há trevas, está tudo normal, acostumou-se com as sombras da caverna. A maioria nunca vê o que acontece, é apenas levada pelos acontecimentos, sofre suas consequências sem saber por quê, deixando frutos podres aos descendentes, aos seus e aos dos outros.
No século V, quando houve muitas guerras por todo o antigo Império Romano e grandes migrações por causa daquelas guerras, monges andavam corajosamente por tudo aquilo, muitos foram mortos e outros tiveram sucesso.
Um grupo chegou na Irlanda, até estão desconhecida do Império Romano, cristianizou a população, registrou sua literatura oral no pergaminho, que hoje conhecermos por lendas célticas que inspiraram e foram a base de muitas grandes obras e por três séculos foi a idade do ouro irlandesa, findada com mais uma guerra, a invasão dos bárbaros dinamarqueses que não pensaram duas vezes para atear fogo e matar uma população pacífica. O que era bom teve fim.
Mas, as sementes sobreviventes da colheita se espalharam e novas idades do ouro surgiram, sempre entremeadas de trevas aqui e acolá.
Nenhum daqueles homens que fincaram sementes na terra estava em busca de fama ou glória, as coisas eram feitas porque deviam ser feitas. Assim como Anchieta no chuvoso e alagadiço planalto paulista, ele também fez o que precisava ser feito enquanto o mundo sequer sabia de sua existência e de seus atos.
Por mais que uma escada se lave de cima para baixo, não depende de nós abrir a mangueira; não adianta reclamar daquela escada imunda que não podemos usar, mas temos a obrigação de saber que as escadas só podem ser construídas de baixo para cima. Apenas esforços que começam despretensiosos com a intenção de fazer a coisa certa é que geram resultados duradouros.
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