Adolf Eichmann, no seu entender, não tinha culpa alguma por ter realizado bons serviços para o Estado alemão. Ora, queria ser visto como um exemplar funcionário público, pretendia subir na vida, e, para tanto, seguia ordens à risca, oferecendo muitas vezes sugestões para que as ações fossem executadas de forma eficiente e sem desperdício do erário público.
Com sua prestimosa e exemplar ajuda, Auschwitz, Dachau e Treblinka funcionaram eficazmente em ritmo industrial. Na visão dele, era uma lástima ser julgado pela opinião pública por seguir ordens superiores e buscar ser um bom funcionário: "Os israelenses precisam saber que não fui eu que assinei os decretos que levaram milhares de judeus para o extermínio. Eu apenas cumpria ordens".
Quantas vezes você já escutou ou leu que "A população precisa saber que fulaninho de tal não assina o decreto. Ele apenas cumpre ordens". Os israelenses, que encontraram o alemão escondido na Argentina, não pensavam assim. Sequestraram Eichmann, levaram para Israel e, lá, após julgamento, condenaram e fuzilaram o nazista.
O "erro" de Adolf Eichmann foi não ter fugido para cá, como Mengele, e filiar-se a um partido radical de esquerda.
Comentários