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Extremistas


Em 1917, os comunistas tomaram o poder na Rússia, e implantaram um regime totalitário de partido único. O fuzilamento a sangue frio do czar, de sua mulher, das jovens princesas e do príncipe herdeiro (apenas um menino) foi tão somente uma amostra do que viria a fazer uma ditadura sanguinária que matou cerca de 20 milhões de cidadãos da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Milhões morreram sumariamente fuzilados ou nos campos de concentração conhecidos como GULAG; alguns milhões de ucranianos foram deliberadamente mortos de fome por uma política genocida do governo de Moscou, no episódio conhecido como HOLODOMOR.


Quem celebra um regime genocida, como foi o comunismo soviético certamente é alguém tão “moderado” politicamente quanto quem celebra a ascensão do nazismo ao poder na Alemanha.

Pois bem: em 2017, foi realizada sessão solene presidida pelo então deputado federal Chico Alencar, do PSOL-RJ (imagem) no plenário da Câmara dos Deputados, para celebrar os 100 anos da implantação do regime genocida na Rússia (posteriormente exportado para os “satélites” soviéticos no Leste europeu, como Polônia, Hungria, RDA etc.).

Procurem as matérias de O Globo, Folha ou da maioria dos veículos da grande mídia de 2017: vocês provavelmente não encontrarão a palavra EXTREMISTA sendo utilizada pelo “jornalismo companheiro” para (des)qualificar o deputado Chico Alencar ou qualquer outro dos parlamentares do PSOL, PT, PCdoB etc. que organizaram e/ou participaram da macabra sessão solene de homenagem a chegada ao poder, pela primeira vez no mundo, de uma ideologia que, menos de um século depois, contabilizava no planeta inteiro cerca de 100 milhões de mortos.

De 2011 a 2016, o Brasil teve na presidência da República uma cidadã que integrara, quando jovem, uma organização terrorista marxista-leninista responsável por assaltos a bancos (com participação direta da futura presidente) e atentados com vítimas fatais (com participação indireta da referida senhora). Dilma Rousseff jamais expressou arrependimento por esses atos (pelo contrário), ou pediu desculpas aos familiares das vítimas.

Novamente: você não encontrará em O Globo, Folha, UOL, enfim, na esmagadora maioria dos veículos da grande mídia brasileira, uma matéria jornalística que use a palavra EXTREMISTA para se referir a Dilma, que usava o codinome Vanda (ou Estela) quando, de arma em punho, exercia sua “moderadíssima” atividade política.

Bia Kicis foi procuradora do Distrito Federal (concursada) por mais de 20 anos, período em que exerceu essa relevante atividade jurídica com absoluta integridade, competência e compromisso com a lei. Hoje é deputada federal e exerce seu mandato com a mesma integridade.

Bia sempre defendeu a democracia e a liberdade de expressão, mas cometeu um “pecado mortal” (ao menos aos olhos da mídia “progressista”): ela defende também valores conservadores, lutando contra a liberação do aborto, a soltura de traficantes, a doutrinação de crianças e adolescentes por professores-militantes nas escolas brasileiras, a erotização infantil, a chamada “ideologia de gênero”, etc.

Sobretudo, Bia combate o inconstitucional e desenfreado ativismo judicial de um STF que, com a pior composição da história da República, usurpa poderes do Executivo e do Legislativo, quase sempre para atender à pauta de PSOL, PT, PDT, PSB e outros partidos derrotados nas eleições de 2018.

Não à toa, Bia é alvo de dois inquéritos inconstitucionais e ilegais do próprio STF (um deles é o teratológico “inquérito do fim do mundo”), usados para tentar intimidá-la e calar suas críticas ao tribunal.

Em resumo: Bia Kicis jamais assaltou um banco, jamais matou alguém em um atentado terrorista, jamais exaltou um regime totalitário, de partido único e genocida, jamais comemorou os 100 anos de ascensão ao poder de uma ideologia responsável por 100 milhões de mortes.

Mas adivinhem quem o pseudojornalismo militante de O Globo etc. chama de EXTREMISTA?

Neste episódio (como em tantos outros), tomem cuidado com a “narrativa” da extrema-imprensa: ela é intelectualmente desonesta - ao extremo.

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