No caso Henry Borel, o pessoal atacou TUDO menos o divórcio e a fraqueza da família moderna.
Quando leões mudam de líder e o alfa passa a cruzar com as fêmeas, ele MATA os filhotes do macho anterior para que não sejam concorrência de seus próprios filhotes por recursos de todo tipo.
No caso humano, ainda existe o instinto de ver os filhos anteriores, no mínimo, como um INCONVENIENTE. Casos de violência de padrastos e madrastas são, infelizmente, a coisa mais comum do mundo. Não sou contra o divórcio em todos os casos, há exceção para tudo. Mas o caso Henry só demostrou que pessoas de fora do primeiro núcleo familiar, via de regra, em maior ou menor grau, podem ser uma ameaça para os filhos - e as pessoas precisam estar avisadas disto! Sempre há exceções - mas isso não pode ser desculpa para ignorar a regra... Cuidado antes de formar família e cuidado ao escolher um parceiro para prazer afetivo, para não acabar desmanchando a família e não deixar os filhotes vulneráveis. Ao invés de só pensar na beleza, pense se aquela pessoa seria um bom pai ou uma boa mãe. Ter outros critérios além do físico ajuda bastante para evitar a ruptura familiar total. Lembrem sempre que estamos em um mundo selvagem, não no Paraíso. Adão foi expulso de lá, lembram? Jesus morreu na cruz para podermos voltar para lá, lembram? O instinto humano tem que ser levando em consideração mesmo em pessoas civilizadas. Casamento hoje é contrato e não sacramento. E muitos "órfãos" artificiais são quem pagam por isso. ACORDEM para essa realidade!
Renato Rabelo, 30, é pesquisador independente de inteligência militar, tradutor e aluno do Curso Online de Filosofia de Olavo de Carvalho.
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