Não desejo nem aspiro a que tudo que me desagrada seja "proibido" ou "desapareça" da face da Terra. Só pretendo ser deixado em paz e acho que este é um direito de todo ser humano pacífico. Cuido da minha vida e já me dá trabalho suficiente: cada um que cuide da sua. O mesmo estado que proíbe carnaval hoje (evento autoritário, barulhento e invasivo pelo qual não nutro qualquer simpatia) é o que proibiu antes restaurante, passeio na praça, sala de cinema e que proibirá, amanhã, coisas com as quais me importo e que são caras a muitos que me cercam.
Não é demais lembrar que nenhuma autoridade está impedindo as pessoas de celebrar o carnaval por qualquer motivo civilizacional mais sofisticado, mas sim por ordem de uma agenda sanitária de natureza ditatorial. Uma árvore ruim continuará dando frutos ruins, a despeito de eventualmente parecer agradar uma parcela razoável da população com reclamações legítimas.
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