Jornalismo eletrônico do estado começa a trabalhar a estratégia das tesouras local, apontando possível pré-candidata do PSDB ao governo estadual como "alternativa para quebrar polarização entre Esquerda e Direita", como se o PSDB fosse de centro. Então vejamos uma postagem interessante de 2018 sobre:
PSDB ofendido por não ter sido chamado para encontro socialista.
Mais um pouco:
PSDB, "Esquerda pra valer".
Agora você pode confiar em qualquer perua solta na mídia eletrônica "Mamãe, quando eu crescer quero ser velha mídia, exatamente"...
Então, celebrando uma pesquisa recente de um instituto que coloca a prefeita Raquel Lyra na frente, em alguns cenários, é possível que se tenha dado o Dog wistle para que, em torno da figura do partido de esquerda que juram não ser, embora as evidências apontem que sim, se comece a ventilar o nome como "o melhor de todos os tempos da última semana".
Chamar algo de polarização, alguém de polarizado, de maneira simples, dentro da mídia "regressista", ou simpatizante é tentar tachar seus contrários de radicais, deixando um espaço para alguém supostamente "moderado". Ora, a esquerda representa o atraso (vide Venezuela, Argentina e ao que parece o Chile, logo, logo), a perseguição, xingamento a adversários - não a argumentação, o fim da liberdade, a destruição da Sociedade Ocidental, como disse Karl Marx: "A violência é a parteira de toda a sociedade velha que está prenhe de uma sociedade nova.".
O movimento de direita pretende a segurança de si e das pessoas, a liberdade de imprensa, pensamento, a valorização e defesa de pilares mantenedores da Sociedade. De fato, como leem, são opostos, mas é óbvio que não interessa aos meios eletrônicos louquinhos para conseguirem seu "lugar ao Sol a qualquer custo" demonstrarem isso. "Não seria isento", dirão (digitarão) os mais afoitos.
E os demais pretendentes chamados de oposição, do momento? Os prefeitos de Jaboatão e Petrolina andam conversando aqui e acolá, tentando costuras com outros prefeitos e também aparecendo nas mídias eletrônicas. O segundo, Miguel Coelho, está com alguma vantagem no primeiro passo, já que tem o pai como líder do governo no Senado e recebeu Eduardo Bolsonaro, recentemente, na cidade do interior de Pernambuco. Quanto ao primeiro, Anderson Ferreira, tem no irmão um representante na Câmara Federal e com certa semelhança na agenda conservadora (não retomada) do Governo Federal. Isso será suficiente? Não, porém não adiantarei o que poderia ser feito, segundo essa análise primária.
Vou adiantar as próximas notícias daquela mídia local, a qual direitistas têm compartilhado com frequência (tsc, tsc, tsc): 1. em continuidade à "moderação", fazer crer que Lula está ótimo de verdade, como supostamente pesquisas apontam, embora não ande a pé, ou em veículo aberto sem militância para demonstrar tamanha preferência; 2. apontar uma "alternativa" a Jair Bolsonaro, assim como em 18, no primeiro turno para não fechar com a proposta conservadora e manter o fio da tesoura no corte aos direitistas.
E combinar com os Movimentos (se essa vinda a PE foi um princípio sinalizador)? Até onde sei nenhuma conversa e espero não ver uma repetição de 18: ações muito em cima e verticalizadas. Em 20 não houve uma verticalização, mas ainda ficou bem em cima do tempo.
Também um articulador muito diferente do que houve (o deputado paraibano conversava muito pouco com os movimentos, além de conflitos quando houver alguma proximidade), inclusive afastando-se muito dos ideais em comum.
Se há o que repetir, a minha sugestão de três anos atrás - o Eduardo Bolsonaro como interlocutor principal na Região.
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