Não são surpreendentes as ações do deputado estadual Douglas Garcia, de São Paulo. Uma delas foi a de convocar a (empresa) Google para dar explicações, após a retirada dos dois canais do Terça Livre do ar (e recentemente o TJSP já ordenou que fossem devolvidos ao ar).
Defender os seus, não ter vergonha ou restrição de lutar para que o justo aconteça nesse desequilibrado país com relação a esquerda, majoritariamente nas Casas e cabeças, e a direita, incipiente e sendo fustigada para que seja retirada ou destruída (esquerdismo e liberdade é o mesmo que pensar existir queijo na Lua só por ver as crateras ao longe).
Quando afirmo não ser surpreendente é por conta das ações anteriores do Douglas, desde contrapor-se ao governador João Dória, com seus draconianos decretos a enfrentar os "antifas" e toda a esquerdalha envolvida. Ao olharmos e constatarmos o quão ativo e altivo porta-se rapaz de sampa, há que se interrogar onde ele conseguiu pensar e agir desta maneira, se houve um manual, grupo... Opa!, grupo. Isso! Douglas já estava em um movimento conservador há bom tempo, antes de deputado. Além da militância, o preparo "básico" - leituras, estudos análises e de novo, de novo, de novo... Douglas Garcia foi paradoxalmente: um principiante nos meios "político-profissionais" e experimentado na agremiação intelectual. Não duvido que continue ampliando o segundo, enquanto exerce o primeiro. Isso faz-nos pensar sobre o porquê de, até o momento, apostar em um dos "candidatos profissionais" de PE, mas não na prata da casa - indivíduos já experimentados no movimento de Direita e não alguém que simula ser conservador, tirador de foto com quem ache "agregador de votos", ou que até exiba um livro, como o do professor Olavo, mas não saiba nada além da capa da publicação. Haverá pessoa disposta? Sim, no entanto, para além disso: haverá pessoas dispostas a apostar nela, fazer divulgação, torná-la conhecida com tamanho fervor quanto se fez e se faz a Bolsonaro? Tic, tac, tic, tac 2022 - O rumo à ALEPE, à Câmara Federal e ao Senado começa pós-carnaval, como já é sabido nas rodas discursivas e decisivas, quando o assunto é política. P.S.: Não que me apeteça o assunto, este seja algo que me traga enorme satisfação, porém não existe área, setor em que um conservador deva ausentar-se (embora a maior parte deseje apenas ser o "Homem comum, com esposa comum e filhos comuns"). O esquerdismo já entendeu o assunto ó, faz tempo e tem sido muito ruim desse jeito.
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