O terrorismo orquestrado pela grande mídia e por governos estaduais e municipais fez revelar mais uma vez o caráter ditatorial do novo lockdown em PE – agora, em duas novas versões: “noturna” e “final de semana”.
Apesar do fracasso do primeiro lockdown e da promessa feita a Gílson Machado[1] que não haveria outro, Paulo Câmara usa e abusa do seu poder e da falsa ciência ao proibir[2], nas noites de segunda a sexta, e nas 48 horas dos sábados e domingos:
a) Academias de ginástica;
b) Banho de mar;
c) Atividade de pesca na praia (exceto pesca na ponte);
d) Esportes coletivos como vôlei de praia e futevôlei;
e) Exercícios ao lado de um personal trainer;
f) Comércio de rua;
g) Bares, restaurantes e lanchonetes (exceto delivery);
h) Parques e shoppings;
i) Escolas públicas;
j) Práticas esportivas como peladas, futebol de várzea e Society.
k) Cultos, missas, batizados e casamentos.
Apesar da completa falta de lógica em mais um lockdown, tendo em vista que as pessoas agora vão se aglomerar ainda mais nos horários permitidos, é bem verdade que Paulo Câmara não nos decepcionou. Era isso mesmo que esperávamos dele. Ele acumula, em seu extenso currículo de arbitrariedades, desde a abertura do carnaval de Recife/Olinda 2020[3] até os ônibus e metrôs lotados, passando pelo block que recebeu do Ministério Público Eleitoral, quando intentava liberar eventos para [pasmem] até 1500 pessoas![4] Nem preciso dizer que isso aconteceu na época das eleições, como também não preciso lembrar que as compras sem licitação continuam acontecendo[5], que hospitais de campanha foram fechados[6] e que verbas recebidas do governo federal foram destinadas para cobrir os rombos dos cofres estaduais[7].
Paulo Câmara ao desdenhar do pernambucano com sua completa falta de bom senso, lógica, integridade e compaixão, especialmente para com os mais pobres, perde sua legitimidade no comando deste Estado. Diante de todo esse show de horrores, o que nos resta fazer? Em minha opinião, não suportamos um novo lockdown; os danos seriam irreparáveis. Está mais do que na hora de fazer valer um expediente que até o momento parece ter sido esquecido por quase todos, apesar de sua grande eficácia: a desobediência civil. E aqui não estou apelando para a anarquia, mas para o reconhecimento que somos dotados de direitos inalienáveis tais quais à vida, à liberdade de culto e à propriedade privada, o que nos permite seguir com fé e trabalhar para garantir a provisão dada por Deus. Isso significa que devemos resistir pacificamente às imposições governamentais por serem contrárias aos direitos fundamentais consagrados; e por estes não se provarem conflituosos com o bem comum, não poderão ser removidos.
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