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Revoluciona-latas


Li várias opiniões nesses dias sobre a destruição da estátua de Borba Gato, um dos bandeirantes paulistas desbravador dos sertões e membro das gerações que fundaram o país.


Praticamente todos esses textos, contudo, falhavam em detectar um aspecto essencial do crime: o fato de que se trata de um movimento coordenado.


Internacionalmente, a destruição de monumentos históricos tem seguido um padrão.


No Brasil, como sempre, os tais "revolucionários" apenas estão imitando as modas estrangeiras, na falta de "criatividade" para seus próprios vandalismos.


Afinal, não foram os anarquistas americanos (sim, os "imperialistas" lá do norte, falantes de inglês) que, em 2020, começaram a derrubar suas estátuas?


O monumento a Cristóvão Colombo, descobridor da América, situado no Minnesota State Capital (sede do governo do estado de Minnesota) foi posto ao chão em junho do ano passado.


A mesma coisa aconteceu com a estátua do general confederado Albert Pike, na capital Washington D.C.


Diversas outras estátuas e monumentos históricos foram vandalizados e queimados, entre os muitos eventos que, no ano passado, tentaram conturbar o país para influenciar as eleições americanas.


Momentaneamente esquecida, a moda só chegou aqui depois que gringos mais ao norte ainda começaram a replicá-la novamente (já agora, em 2021), confirmando o vira-latismo da nossa produção revolucionária local.


No início desse mês de julho, vândalos canadenses derrubaram estátuas da Rainha Vitória e da atual Rainha Elizabeth II, na cidade de Winnipeg.


Os revoluciona-latas de cá foram tão pouco criativos que utilizaram para Borba Gato, inclusive, a mesma justificativa dos canadenses: o vandalismo seria "contra o escravagismo colonialista".


"Colonialismo" que o anarquista daqui quer apagar... imitando estrangeiros.


Mas, se querem saber, o movimento coordenado já possui seus próximos passos lá fora: queimar igrejas.


No Canadá, já incendiaram e dessacralizaram mais de 50 igrejas católicas (e até uma ortodoxa), muitas delas históricas, só nesse mês - sob o olhar permissivo dos políticos (afinal, é "ódio do bem").


Vão deixar o mesmo acontecer aqui?

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