Já faz algum tempo que a classe política brasileira desgrudou sua agenda das preferências e preocupações da sociedade que lhe sustenta. Enquanto a imensa maioria dos brasileiros pedia menos aborrecimentos estatais e mais cadeia para a bandidagem, aquela classe política respondia com mais aborrecimentos e tapinha nas costas dos criminosos.
A "novidade" agora é que todo um "novo" grupo eleito para aumentar a sintonia entre "políticos" e "sociedade" resolver aderir à tal "agenda própria" da classe: a sociedade clama por uma coisa, e eles fazem o oposto. "Não vamos mudar nossos planos, não importa o que vocês dizem", eles proclamam. Resta saber como esse novo divórcio entre eleitores e eleitos (agora, dentro da própria direita) irá se manifestar nas próximas eleições.
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