Quem acompanha as vozes conservadoras nas redes sociais já sabe do alto nível de censura presente. Mas o processo, como não poderia deixar de ser, se expandiu. Podemos realmente chamar de censura a remoção de páginas e usuários de redes privadas? Vamos avaliar essa questão e estabelecer o termo correto para descrever esse conjunto de ações.
Antes vamos recapitular apenas os últimos e mais relevantes casos de desligamentos compulsórios. O principal destes sem dúvida foi a remoção da conta do Twitter de ninguém menos que o presidente dos EUA na ocasião, Donald Trump. Isso ocorreu sob a alegação de que Trump teria usado sua conta para insuflar a violência no Capitólio. Quem acompanhou o caso pôde ver com os próprios olhos exatamente o contrário. Trump usando sua conta para exortar o povo a não agir de forma violenta. Por outro lado muitos dos presos e processados pela ação violenta pertencem a organizações ligadas aos antifas e BLMs, tendo estes sim usado suas contas no Twitter para coordenar suas ações. Nada mal como exemplo de pós-verdade ou canalhice pura e simples.
Outro exemplo é o caso do professor Olavo de Carvalho, que teve contas em sistemas brasileiros de pagamento simplesmente extintas.
Em outra esfera temos a censura de uma rede social inteira, a Parler, inicialmente nas lojas de aplicativos dos principais fornecedores (Apple e Google) e depois o cancelamento do serviço de hospedagem pela Amazon. Um exemplo tremendo da situação corrente na bolha destrutiva dos milionários americanos.
No Youtube, plataforma que eu mesmo uso, tivemos inúmeros cortes, sendo o mais relevante o cancelamento das contas do Terça Livre, a maior publicação de notícias do Brasil. Aqui cabe um pequeno comentário dirigido aos que inocentemente ainda crêem que o livre mercado resolve essas coisas. Quer algo mais contra o mercado que um fornecedor que quebra um contrato com um de seus maiores clientes? Quanto o Youtube perdeu de visualização com este único corte? Alguns milhões por dia. E os interesses comerciais que se lasquem.
Já disse e repito: a frase "É a Economia, estúpido" é um verdadeiro atestado de delírio ideológico dinheirista. A ênfase acaba ficando na última palavra, que pretende incomodar os discordantes mas de fato define os criadores da frase. Desses não se pode esperar nada mas há muitos que repetem esta frase por um erro que pode ser percebido e corrigido. Enquanto há tempo.
Estes dias ainda o Projecto Veritas, entidade ligada à busca e divulgação de fatos, ao contrário das agências de checagem, teve sua conta no Twitter deletada. Motivo? Expor fatos sobre as eleições americanas e algumas provas de fraude.
Então, é censura? Poderiam as empresas privadas fazer o que querem? É direito delas?
Ora, meus caros. A pergunta foi um truque. A questão não é essa há muito tempo. O que está ocorrendo não é de fato censura, é perseguição descarada, criminosa e absolutamente ilegal contra vozes dissonantes. Em suma, é guerra.
Qualquer medida contrária a essa perseguição é válida. Desde protestos até contra-perseguições incluindo a minha preferida, que é o uso do Estado para legislar contra essas aberrações ditatoriais. De fato, como vem dizendo muito corretamente Olavo de Carvalho, só um poder mastodôntico como o do Estado para se opor ao poder titânico dos maiores bilionários do planeta. Godzilla contra King Kong!
Vale observar que o King Kong nessa alegoria já tem escamas ao menos em uma das patas e não demora muito a se tornar um outro lagartão, duas vezes mais assustador que o Godzilla original.
Bilionários controlando porta-aviões, mísseis cruise e esquadrilhas de F-18 são um pesadelo que infelizmente bate à nossa porta.
E digo logo, não será uma migração ou um ataque de pelanca ancap que resolverá isso. Não é censura, é guerra! Hora de tirar as crianças da sala e encarar o problema de frente. ------ Vamos contribuir com os produtores de conteúdo conservador. No apoia-se: https://www.apoia.se/professoreduardovieira Via Pix: eduardoafvieira@gmail.com
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