E se fosse possível "ressuscitar" uma pessoa morta através de um robô?
Pois bem, a Microsoft está pretendendo fazer isso e já registrou a patente de um sistema que pretender "recriar pessoas mortas" através de informações pessoais disponíveis em bancos de voz, registros de dados e redes sociais. O cenário já imaginado por séries e filmes de ficção científica, mais uma vez, parece estar virando realidade. Agora pensem no seguinte: um rapaz sai de uma festa com sua namorada e, no meio do caminho, ocorre uma colisão com um motorista bêbado que partia do mesmo lugar. Eles morrem. Tragédia. Vidas ceifadas quando tudo ainda era promissor, quando havia um futuro pela frente — talvez um casamento; talvez filhos. A família está desolada. Os pais assistem vídeos de recordação no celular e lamentam a perda. Então, recebem um anúncio na rede social (esses sistemas que, hoje em dia, permitem que as empresas escutem o que falamos para "aprimorar a experiência"). O anúncio diz: "reviva quem você ama — clique aqui". De luto, os pais clicam. A tecnologia fornece, em retribuição, os filhos "de volta": "oi, mamãe! oi, papai! que saudades de vocês!" A família chora, se alegra: é a voz dele, é a face dele, são os meios de expressão próprios — "é ele mesmo!" Quem sabe não se possa encomendar um robô também? Ele anda, tem uma pele sintética com aroma natural... Ele fala, ele ri, tem até memórias (que estavam registradas nos perfis). Os pais conversam, sorriem, esquecem do filho que morreu — ele “está” ali de novo. Fornecido por uma empresa de tecnologia. Depois, talvez eles possam encomendar também os netos, através da mixagem das características físicas do filho e da namorada num software... Já imaginaram o nível de controle emocional que a empresa que fizesse isso teria sobre essa família? Já pensaram no que um robô como esse, o filho redivivo, poderia sugestionar aos pais em tristeza que, de repente, viram a alegria "retornar"? Apenas imaginem o tipo de poder que poderia ser exercido sobre pessoas nessa situação. Sim, é assustador. É uma macaqueação diabólica da ressurreição real pelo Cristo. Estejam atentos a essas coisas. Não aceitem isso.
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